Resgatando práticas da Juventude do Meio Popular...


Era com muita anciedade que estavamos esperando a oportunidade de fazer o primeiro post desta página, aqui  será um espaço reservado do nosso blog onde buscaremos resgatar a memória da PJMP em nossa diocesse ao longo desses anos de muita fé e resistência por meio de pessoas que vivenciaram a experiência de ser PJMP.

Neste final de semana no módulo 4 da Escola Fé e Política o senhor Antonio de Lima nos cedeu uma entrevista para falar um pouco de como eram os serviços da PJMP em sua cidade, e contar também algum fato que o marcou como integrante da Pastoral.
Antonio de Lima

Em meio a conversa com Seu Antonio, veio a minha mente fazer deste momento algo a compartilhar com todos vocês leitores do blog e militantes da PJMP, daí propus que fizesemos uma entrevista, e esta vocês conferem abaixo.

O Senhor Antonio de Lima, pequeno produtor rural da cidade de Alagoa Grande, foi membro da PJMP durante os anos 90, o primeiro grupo que frequentou dentro da Igreja, o JUC (como era chamado o grupo que seu Antonio participava) contava com jovens da faixa de 15 à 25 anos e tinham sua principal atividade no centro da cidade, mas, também realizavam encontros/reuniões na comunidade quilombola Caiana do mesmo município. Quando lhe perguntei sobre alguma contribuição, quanto grupo de PJMP, que marcou sua comunidade e a ele mesmo tempo, de cara Seu Antonio revelou um trabalho especial na comunidade Quilombola de Caiana. Ele relatou que na época um grupo de estudos estava coletando dados para poder publicar um livro sobre a cidade de Alagoa Grande, mas, este mesmo grupo não conseguiu concluir sua pesquisa, pois, eles não conseguiram os dados fundamentais para contar a história do povo quilombola da comunidade de Caiana, foi aí que com a indicação do Pe. Magela (na época Pe. de Alagoa Grande) membros da PJMP que já realizavam suas atividades pastorais na comunidade, foram chamados para realizar a pesquisa junto aos demais pesquisadores, já que eles tinham um vinculo afetivo mais forte com os descendentes quilombolas, para isso, o questionário teve que ser reformulado já que havia uma pergunta escencial no qual nenhum morador da comunidade respondia. Com o questionário reformulado e a turma formada: Josélia (in memorian), Beta, Marlene, Seu Antonio e Rosa (moradora da Comunidade) seguiram a sua pesquisa junto ao professor José Avelar Freire que lhes acompanhava neste momento. Os jovens chegaram na comunidade por volta das oito da manhã, já no meio da tarde os questiorios haviam sido completos. Seu Antonio completa a entrevista ressaltando que apresença do grupo de jovens foi fundamental para o término da pesquisa já que eles tinham conhecimento do povo daquela região apartir de sua ação pastoral, foi então, graças ao grupo de jovens que hoje Alagoa Grande conhece um pouco mais de sua história por completo.

FInaliso este post, com um agradacimento especial ao Senhor Antonio de Lima que nos sedeu está entrevista, que é memória viva de uma história, onde foi ajudando a contar a história de seu município não percebia que estava começando a particiapr de outra, A NOSSA HISTÓRIA DE "PJMP"

Amém, Axé, Awerê, Aleluia