domingo, 14 de abril de 2013

"Se vestiam como a alta nobreza renascentista e isso permanece até os dias de hoje para escândalo de não poucos cristãos habituados a ver Jesus pobre e homem do povo, perseguido, torturado e executado na cruz" (LEONARDO BOFF).

"se vestiam como a alta nobreza renascentista e isso permanece até os dias de hoje para escândalo de não poucos cristãos habituados a ver Jesus pobre e homem do povo, perseguido, torturado e executado na cruz" (LEONARDO BOFF).



Com essas palavras um grande nome da Teologia da Libertação e um dos grandes intelectuais brasileiros, Leonardo Boff, coloca num texto corrido em sua página na net, e chama minha atenção aos trajes e apetrechos luxuosos usados pelo alto clero da igreja, quando quem a fundou vivia sendo perseguido e a margem da sociedade, talvez o poder lhe subiu a cabeça? Ou o FOCO de sua evangelização possa ter se modificado/perdido ao longo do tempo.

Em fim, uma postura, não esperada, como essa pode ter atingido ferozmente àqueles adeptos mais conservadores, que priorizam as aparências e  esquecem da essência do cristianismo, de quem a fundou e proferiu os ensinamentos. A figura majestosa de Jesus Cristo não deve ser posta como com joias ou prédios colossais, mas pelos atos de seus discípulos formados formados ao longo dos séculos.

As expectativas que giram em torno do Papa Francisco vem de sua naturalidade e simplicidade e revolução ao descartar certos hábitos convencionais dos papas que o sucederam. A Pastoral de Juventude do Meio Popular de todo Brasil espera ansiosa por padrões mais fraternos e de ordem práticas como fator primordial as atividades religiosas, sair de dentro da Estrutura Igreja, e passar a exercer o que Jesus Cristo fazia, ir as ruas e pregar também com ações revolucionárias a sua época.

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